terça-feira, 8 de novembro de 2011

Juscelino Kubitschek.

A eleição de Juscelino Kubitschek à presidência da República.
Pela aliança PSD-PTB, Juscelino foi eleito Presidente da República, em 3 de outubro de 1955, com 36% dos votos válidos, a menor votação de todos os presidentes eleitos de 1945 a 1960. O vice governador de Minas Gerais Clóvis Salgado terminou o mandato de JK que renunciou ao governo do Minas Gerais para concorrer à presidência da república.
Naquela época as eleições se realizavam em turno único. Nesta eleição, pela primeira vez no Brasil, se utilizou a cédula eleitoral oficial confeccionada pela Justiça Eleitoral. Antes de 1955 os próprios partidos políticos confeccionavam e distribuíam as cédulas eleitorais.
Foi difícil o lançamento da candidatura de Juscelino, pois se acreditava em um veto militar a ela: JK era acusado de ser apoiado pelos comunistas. Somente quando o presidente da república Café Filho divulgou a carta dos militares na Voz do Brasil foi que Juscelino se lançou candidato, alegando que a carta dos militares não citava o seu nome.
Para dar legitimidade e prestígio à sua candidatura a presidente, JK visitou o já idoso e venerando ex-presidente da república Venceslau Brás em sua residência no sul de Minas. Pediu e conseguiu o apoio do antigo presidente à sua candidatura.
A apuração dos votos foi demorada. JK obteve, em 3 de outubro de 1955, 3.077.411 votos, o general Juarez Távora teve 2.610.462 votos, o Dr. Ademar de Barros 2.222.725 votos e Plínio Salgado 714.379 votos.
Juscelino obteve, 400 mil votos a mais que o candidato da UDN Juarez Távora, e 800 mil votos a mais que o terceiro colocado, o ex-governador de São Paulo Ademar de Barros. Juscelino foi favorecido pelo lançamento da candidatura de Plínio Salgado, a qual tirou votos do candidato Juarez Távora.
A UDN tentou impugnar o resultado da eleição, sob a alegação de que Juscelino não obteve vitória por maioria absoluta dos votos. A posse de Juscelino e do vice-presidente eleito João Goulart só foi garantida com um levante militar liderado pelo ministro da Guerra, general Henrique Teixeira Lott, que, em11 de novembro de 1955, depôs o então presidente interino da República Carlos Luz. Suspeitava-se que Carlos Luz, da UDN, não daria posse ao presidente eleito Juscelino. Assumiu a presidência, após o golpe de 11 de novembro, o presidente do Senado Federal, Nereu Ramos, do partido de JK, o PSD. Nereu Ramos concluiu o mandato de Getúlio Vargas que fora eleito para governar de 1951 a 1956. O Brasil permaneceu em estado de sítio até a posse de JK em 31 de janeiro de 1956.

 Morte.
Faleceu em 22 de agosto de1976, em um desastre automobilístico em que também perdeu a vida seu motorista e amigo Geraldo Ribeiro no quilômetro 328 da Rodovia Presidente Dutra, em um automóvel Chevrolet Opala, na altura da cidade fluminense de Resende, no qual o veículo onde ele estava, colidiu violentamente com uma carreta carregada de gesso. “Até hoje, o local do acidente é conhecido como “Curva do JK”, antes conhecido como “ Curva do Açougue". Mais de 300 mil pessoas assistiram a seu funeral em Brasília, onde a multidão cantou a música que o identificava: Peixe Vivo. Seus restos mortais repousam no Memorial JK, construído em 1981, na capital federal do Brasil, Brasília, por ele fundada.
Em 1996, seu corpo foi exumado, para se esclarecer a causa de sua morte, levantando-se novamente a polêmica sobre o caso. O laudo oficial da exumação concluiu que foi apenas um acidente de trânsito, sendo tal laudo contestado pelo secretário particular de JK, Serafim Jardim, no livro "JK, onde está a verdade"

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Juscelino_Kubitschek
Grupo: Cherry Bomb (Luana, Ana, Jin, Debora, Vitor e Rafael)

Um comentário:

  1. vcs postaram o artigo sobre a morte de JK, no youtube tem a minisérie JK que mostra exatamente sobre esse artigo!

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