Mediante
a decisiva importância que os militares tiveram na consolidação da Revolução de
30, os primeiros anos da Era Vargas foram marcados pela forte presença dos
“tenentes” nos principais cargos políticos do novo governo. Em sua grande
parte, os principais representantes das alas militares que apoiaram Vargas
obtiveram as chamadas interventorias estaduais.
Pela imposição do presidente,
vários militares passaram a controlar os governos estaduais. Tal medida tinha
como propósito anular a ação dos antigos coronéis e sua influência política
regional.
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Getúlio Vargas, e dois militares que o apoiavam |
Dessa maneira, consolidou-se um
clima de tensão entre as velhas oligarquias e os tenentes interventores. Tal
conflito teve maior força em São Paulo, onde as oligarquias locais, sob o apelo
da autonomia política e um discurso de conteúdo regionalista, convocaram o
“povo paulistano” a Com a ocorrência desse conflito, Vargas se viu forçado a
convocar eleições para a formação de uma Assembleia Nacional
Constituinte.
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São Paulo revolta-se contra o governo de Vargas |
No processo eleitoral, as
principais figuras militares do governo perderam espaço político em razão do
desgaste gerado pelos conflitos paulistas. Passada a formação da Assembléia,
uma nova constituição fora promulgada, em 1934. Com inspiração nas
constituições alemã e mexicana, a Carta de 1934 deu maiores poderes ao poder
executivo, adotou medidas democráticas e criou as bases de uma legislação
trabalhista. Além disso, a nova constituição previa que a primeira eleição
presidencial aconteceria pelo voto da Assembléia. Por meio dessa resolução e o
apoio da maioria do Congresso, Vargas garantiu mais um novo mandato.
Grupo: Roda
Punk ( Angelino, Leonardo, Gabriel Jacqer, Fabio e Guilherme)
boas fotos!
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